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Reviews for Film music around the world

 Film music around the world magazine reviews

The average rating for Film music around the world based on 2 reviews is 3.5 stars.has a rating of 3.5 stars

Review # 1 was written on 2012-10-09 00:00:00
1987was given a rating of 4 stars Monique Hazzard
Kind of outdated in some ways but some useful stuff on unspoken refinements/ psychological capacities of film music.
Review # 2 was written on 2008-11-12 00:00:00
1987was given a rating of 3 stars Lawrence Thompkins
Prendergast escreveu este livro em 1977 e foi muito citado depois por causa dele. O subtítulo, que fala da música do filme como ‘uma arte negligenciada’, digamos assim, mostra bem como os críticos musicais acham que esse tipo de música aparece num contexto maior: uma música pouco reconhecida, mesmo tendo seu valor, e aí esses textos tentam ‘resgatá-la’ do obscurantismo. O problema é que boa parte dessa música foi feita justamente para não ser notada como música em si, mas como suporte ‘psicológico’ e emocional de uma narrativa temporal que se compõe de imagem e som. Como disse Claudia Gorbman no seu livro, são unheard melodies, melodias não-ouvidas conscientemente, mas que têm uma força muito grande no estabelecimento de um clima emocional, de uma época, da urgência com que algo tem de ser feito e assim por diante. Prendergast dividiu o texto em três partes, a história, a estética e a técnica, mas quase três quartos do livro são usados para dar conta da história da música no cinema, desde os tempos do cinema mudo até a década de 1960. Isto é, ele menciona Jerry Goldsmith e Henry Mancini como dois dos mais recentes mestres do assunto. Obviamente, estão lá os já ‘veteranos’ Max Steiner, Miklos Rósza, David Raksin, Hugo Friedhofer, Bernard Herrmann e vários outros que criaram trilhas para a chamada “Era de ouro” do cinema, ou, poderia dizer, o “cinemão”. É interessante notar que, à época do lançamento do livro, as trilhas de cinema que usavam música pop estavam em grande uso, e o tipo de música que esses maestros faziam parecia ser um momento bonito, mas superado na indústria cinematográfica. Prendergast não teve tempo de colocar no livro a “virada” na música que aconteceria com John Williams e as trilhas de Tubarão, de 1975, e principalmente Star Wars, de 1977. Essa música, junto com a nova estrutura de sonorização proporcionada pelo surround da Dolby iriam trazer de volta essa música grandiloquente e emocionante para muitos filmes daí em diante. Isso não quer dizer que o livro de Prendergast seja completamente superado. Ele traz interessantes análises de algumas trilhas e é ótimo para quem lê partituras (aliás, que bom que ele as encontrou!). Em outras palavras, esse livro parece ser dirigido a um público conhecedor do código de notação musical, e talvez tenha sido escrito com o estudante de composição em mente mais do que um leitor ‘leigo’. No entanto, mais do que ler as partituras, o que parece mais decisivo para a melhor apreensão do livro é o acesso aos filmes que ele cita. Eu mesmo fui assistir Laura, de 1944, e vários outros justamente para tentar entender melhor o texto do livro. Isso foi, de longe, bem mais importante do que ler a partitura. Além da história da música no cinema, Prendergast escreve sobre algumas questões estéticas. São capítulos bem menores e o que parece ser mais importante ali é a justaposição de suas ideias com a de teóricos consagrados como Eisenstein e Eisler, que ele comenta (e critica) Uma seção final, feita talvez para dar uma abrangência maior ao assunto que ele pretendeu abordar, está na técnica de composição, no sentido de explicar como música e imagem é sincronizada e os motivos para que os trechos musicais normalmente sejam curtos ou tenham interrupções para que possam ser gravados e editados com mais facilidade e a um custo mais baixo (imagine o que seria gravar uma peça de 15 minutos sem interrupção e um flautista da orquestra errar faltando 30 segundos para terminar...) Isso eu mesmo aprendi ao gravar discos, tentando deixar trechos com uma instrumentação mais complicada (como violinos, por exemplo) terem momentos para ‘respirar’ e permitir uma ‘emenda’ de gravação caso algo desse errado mais adiante. Prendergast mostra alguns exemplos como tudo isso era planejado desde a partitura. Enfim, este parece ser um livro para alguém com um conhecimento um pouco mais técnico de música e que tenha um repertório razoável com relação aos filmes que ele cita e são vários. Atualmente, o Youtube tem muitos deles, senão inteiros, pelo menos alguns trechos importantes, que normalmente são aqueles que o autor cita. Bom para quem quer investir algum tempo pesquisando sobre a música nos filmes americanos e seus compositores.


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