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Reviews for Spices in the Melting Pot

 Spices in the Melting Pot magazine reviews

The average rating for Spices in the Melting Pot based on 2 reviews is 3 stars.has a rating of 3 stars

Review # 1 was written on 2014-03-28 00:00:00
2004was given a rating of 3 stars Shawn Powers
Eis aqui o primeiro livro, imagino eu, de Robert Faulkner. Ele mesmo trompetista, quis entrevistar a 'máfia' dos instrumentistas que gravam as músicas dos filmes de Hollywood. Não sei se foi a sua personalidade ou o momento na carreira, mas Faulkner foi extremamente generoso com quem quer saber sobre a metodologia de uma pesquisa como essa. O grupo que Faulkner procurou, um por um, levou pelo menos dois anos para ser entrevistado. Num primeiro momento, poucos deram bola pra ele, um sujeito 'de fora', que quer saber intimidades sobre o ofício de instrumentista naquele lugar. Como criticar alguém do meio e não ficar com medo de esse alguém descobrir? Como ser franco com alguém que não se conhece? Faulkner usou algo semelhante ao que os pesquisadores chamam de 'pesquisa bola de neve': sem saber exatamente quantos músicos havia, ou quem eram eles, começou com um pequeno grupo que ia citando colegas. Esses primeiros entrevistados, inclusive, foram avisando os outros sobre o que a entrevista era afinal. No fim, Faulkner conseguiu um belo conjunto de depoimentos em uma comunidade fechada até mesmo para outros músicos. Parabéns. O livro é de 1971, isto é, encontrou músicos mais velhos que haviam tocado até com Glenn Miller, morto em 1945. Na época das entrevistas, todos eram autônomos, ou freelancers, como ele faz questão de sublinhar ao longo do livro. Na década de 1950, isto é, pouco mais de dez anos antes, os que já trabalhavam em Hollywood deixaram de ser empregados e passaram à condição atual. Muitos outros, é claro, juntaram-se a eles depois disso. Um dado surpreendente para mim é ver que o músico pode ter uma 'visão do mundo profissional' variável em função do instrumento que toca. Isso, obviamente, não tem nada a ver com algum tipo de inteligência (ou falta dela) no que se refere ao instrumento. Tem a ver, e nisso Faulkner explica muito bem, com o ambiente de ensino e de carreira que o músico encontra diante de si. Aqueles que, por força do instrumento, tendem a traçar um caminho mais ligado ao meio erudito (violino, viola, cello, trompa, oboé, fagote e alguns outros), frequentemente são estimulados a participarem de grandes orquestras, a serem solistas, enfim, a estar num lugar que é para pouquíssimos. Exemplificando, quantas vagas existem no mundo para um solista de violino? E quantas já não estão ocupadas? Para um aspirante, tentar ser o próximo Joshua Bell, por exemplo, não deve ser muito animador... Esses, como veem a carreira em Hollywood? Bem, digamos que seria uma forma de ganhar algum dinheiro, já que não dá pra fazer aquilo que se trabalhou a vida inteira, que pena! Um outro tipo de músico é aquele cujo instrumento pode aparecer tanto no meio erudito quanto no popular: trompete, sax, trombone, percussão, clarinete e alguns outros podem tocar num concerto ou num baile. Como disse, alguns até tocaram com Glenn Miller ou acompanharam Frank Sinatra. Hollywood, para eles, pode ser, sim, uma 'promoção', uma maneira de fazer um tipo de música mais prestigiado do que o salão de baile, uma vez que Frank Sinatra nem sempre está por aí... Os músicos mais jovens (isso em 1971) reclamaram mesmo é do salário das orquestras sinfônicas (nos EUA). Faulkner fala com alguma preocupação sobre as orquestras não terem os melhores músicos disponíveis para tocar Beethoven ou Mahler, uma vez que eles estavam tocando para peças publicitárias que vendiam sopas, perfumes e outros frutos do capitalismo brilhante daquele século! O livro fala mesmo em 'máfia', mas não nesses termos, é claro. Há, certamente, um núcleo duro de músicos que são mais chamados, mais bem pagos e mais lembrados que os demais. Chegar até essa posição depende de muito trabalho, mas especialmente de ter feito o último trabalho de maneira memorável. Isso porque, e esse é o grande medo da maioria, o dia em que o músico falhar, perde o seu lugar entre a elite. E, como dizem eles, "você nunca sabe o que vão jogar no seu colo" a cada trabalho. Curiosamente, mesmo com um trabalho tão estressante, parece que a rotina da maioria é de enfado. Quase todas as composições em que são chamados para tocar usam os instrumentos de maneira bastante rotineira e pouco audaciosa. Chato isso, pois a hora que o músico cochilar, aí vem o que podemos chamar de 'uma pedreira', uma parte muito difícil. Sobre quem estiver preparado. Apesar da grande distância no tempo, esse é um dos raros livros que faz um levantamento tão detalhado dos músicos de Hollywood. Mais de 10 anos depois, Faulkner escreveu outro, sobre compositores, chamado Music on Demand, que fala dos compositores. Com esses dois Faulkner cobriu um imenso terreno para quem quiser saber mais sobre como é ser músico em Hollywood. Muito bom!
Review # 2 was written on 2017-07-18 00:00:00
2004was given a rating of 3 stars Shawn Wendt
The internal fortitude and courage forged by this family... facing injustices from many angles.'easy to become embittered and want to leave, not be a part of a oft-tilted system toward non-ethnics. Hood River' Fruit Loop'- excelled as farmers and at their craft. Were vanguards in technique too. The title is so apropos of their fighting , indomitable spirit that refused to be broken. For some rwaonC this awesome amazing story reminds me of Hillebrand's Unbroken


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