Reviews for Exotics at Home: Anthropologies, Others, American Modernity

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Review # 1 was written on 2011-09-27 00:00:00 Clint Washington A brash, funny, yet very serious and intelligent take on the social and cultural view of "exotics" in contemporary American and Western culture. di Leonardo, an athropologist, explores the concept of what exoticism means and how ethnicity has been employed in a variety of ways as a cultural marker in America. Along the way, she also muses over Margaret Mead (whom she describes as a "lady who never shut up once she got started talking" or something along those lines) and how corporate advertising uses the trappings of ethnicity to both unify and seperate us from the concept of "the other". di Leonardo also attacks such myths as the 1990s scare about gang and youth violence being unique to contemporary times and defined by racial lines as she recalls historical accounts of brutal youth violence elsewhere. Her eye, and pen, are always on what history will prove if you're patient enough to search it long enough for its truths. In places, di Leonardo drifts from topic and tries to make the book encompass more territory than it can possible hold, and while I welcome her incorporation of feminist theory, I almost felt she really set out to write two books here: one on the history of anthropology and another on ethnic difference and how it is marketed in society with a feminist gaze towards the latter. Still, it's an exceptional book and well worth reading.

Review # 2 was written on 2014-02-08 00:00:00 Michael Holden A questão do bem e do mal que sempre me pareceu ultrapassada é apresentada por Colin McGinn de vários modos. O autor começa por abordar a ética e as suas perspectivas acerca do bem e do mal, de bom e mau carácter e o que define cada um deles. Nesta obra, ético e estético surgem de mãos dadas para procurar entender os conceitos em questão, que são postos em perspectiva epistemológica, será o bem ou o fazer bem como uma cor? Terá um correlato palpável a que acedemos quando o referimos linguisticamente? E qual é a relação para com a ideia de dever? No quarto capítulo, de modo a explicar o "mau carácter", faz-se um exercício de imaginação do mundo dividio entre uns seres que encontram prazer no prazer dos outros e dor na dor dos outros e outros que encontram dor no prazer dos outros e prazer na dor dos outros. Assim os conceitos são parabolizados de um modo minimalista, de fácil entendimento, mas também para dar a entender que é de puro mal que se fala e não de mal instrumental (um mal feito com finalidades para o praticante). Os últimos dois capítulos situam-se entre o ético e o estético por excelência na ficção do «Retrato de Dorian Gray» e «Frankenstein», onde aparência e essência são eximiamente postas em tensão sobre o denominador da "Alma Bela". Surge também uma "Teoria Estética da Virtude" onde a virtude se faz coincidir com a beleza da alma e o vício com o feio. Dorian Gray vê os seus pecados surtir um efeito estético no seu retrato, mas não no seu corpo (e a abordagem do último capítulo é um plottwist excelente), enquanto que o Monstro de Frankenstein, apesar de conter as melhores intenções, tem um invólucro que surte efeitos repelentes nos que o encontram (a excepção do pai de família cego). A conclusão retoma a linguagem e os modos de moralização antigos: os mandamentos e as parábolas, preferindo as parábolas, mas concedendo a iluminação dada pelos mandamentos à moral. "To be thrust into the world of hunger and fear and death and then to be treated as a burden by the perpetrators - that must seem the very height of injustice."