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Sets out to reconstruct and analyze the rationality of Phineas Fletcher's use of figurality in The Purple Island (1633) - a poetic allegory of human anatomy. This book demonstrates that the analogies and metaphors of literary works share coherence and consistency with anatomy textbooks.
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Rodney Bush
reviewed The Purple Island and Anatomy in Early Seventeenth-Century Literature, Philosophy, and Theology on February 15, 2018
The Purple Island and Anatomy in Early Seventeenth-Century Literature, Philosophy, and Theology
A questão do bem e do mal que sempre me pareceu ultrapassada é apresentada por Colin McGinn de vários modos. O autor começa por abordar a ética e as suas perspectivas acerca do bem e do mal, de bom e mau carácter e o que define cada um deles. Nesta obra, ético e estético surgem de mãos dadas para procurar entender os conceitos em questão, que são postos em perspectiva epistemológica, será o bem ou o fazer bem como uma cor? Terá um correlato palpável a que acedemos quando o referimos linguisticamente? E qual é a relação para com a ideia de dever?
No quarto capÃtulo, de modo a explicar o "mau carácter", faz-se um exercÃcio de imaginação do mundo dividio entre uns seres que encontram prazer no prazer dos outros e dor na dor dos outros e outros que encontram dor no prazer dos outros e prazer na dor dos outros. Assim os conceitos são parabolizados de um modo minimalista, de fácil entendimento, mas também para dar a entender que é de puro mal que se fala e não de mal instrumental (um mal feito com finalidades para o praticante).
Os últimos dois capÃtulos situam-se entre o ético e o estético por excelência na ficção do «Retrato de Dorian Gray» e «Frankenstein», onde aparência e essência são eximiamente postas em tensão sobre o denominador da "Alma Bela". Surge também uma "Teoria Estética da Virtude" onde a virtude se faz coincidir com a beleza da alma e o vÃcio com o feio. Dorian Gray vê os seus pecados surtir um efeito estético no seu retrato, mas não no seu corpo (e a abordagem do último capÃtulo é um plottwist excelente), enquanto que o Monstro de Frankenstein, apesar de conter as melhores intenções, tem um invólucro que surte efeitos repelentes nos que o encontram (a excepção do pai de famÃlia cego).
A conclusão retoma a linguagem e os modos de moralização antigos: os mandamentos e as parábolas, preferindo as parábolas, mas concedendo a iluminação dada pelos mandamentos à moral.
"To be thrust into the world of hunger and fear and death and then to be treated as a burden by the perpetrators - that must seem the very height of injustice."
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